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terça-feira, 22 de novembro de 2011

As Crônicas de um Vampiro - Escrito por Valdir Luciano

Prólogo: 


Por muito tempo eu vivi escondido dentro de mim mesmo...
                Por muito tempo eu sofri com a escuridão ao meu redor...
                Mas hoje... Hoje eu me libertarei disso.
                Chegou o momento.
                O meu momento...
                O momento de sentir a verdadeira liberdade:
                A liberdade humana.






Introdução:

Os gritos agonizantes e desesperados da mulher revelavam o sofrimento e a incontrolável dor de um parto. Diante de um leito totalmente obscuro, forrado com ossos humanos e peças de magia negra, o sangue escorria em profusão e manchava os lençóis pretos.
                Os empurrões eram constantes. Morgan concentrava todas as suas forças no nascimento daquela criança. O pequeno corpo pouco a pouco surgia em meio todo aquele difícil parto. Os olhos da mulher avermelharam-se, os caninos cresceram e seu rosto enrugou-se numa expressão gélida, terrível e obscura.
                O abafado choro ecoou pelo lugar.
                Logo, a luz forte do luar cessou repentinamente. O céu escureceu-se num piscar de olhos e raios e trovões caíram em profusão sobre a cidade de Transilvânia, Romênia.
                Braços fortes seguraram aquele recém-nascido e o ergueram para o alto. O ser que o sustentava era Conde Lêmion – lorde de sua raça -. Feliz, ele sorriu e proclamou aos céus e o mundo:
                -... A PROFECIA SE CUMPRE AGORA! ESTA É A CRIANÇA, CUJO CIRCULA O PURO SANGUE DE NOSSOS GLORIOSOS ANTEPASSADOS! ESTÁ ESCRITO QUE, NA NOITE MAIS OBSCURA, NO MOMENTO MAIS INCERTO E NA ÉPOCA MAIS DIFÍCIL, UM SER NASCERÁ SEM PRÉVIO AVISO, SEM NECESSIDADE DE ACASALAMENTO... E ESTE HERDARÁ O TRONO DE LORDE E REI DE TODA A NOSSA RAÇA... E GOVERNARÁ O MUNDO ATRAVÉS DAS FORÇAS OCULTAS DE DRÁCULA! EIS AQUI A NOSSA PROFECIA!! EIS AQUI...
                O ser baixou a criança, encarou-a com olhos negros e penetrantes:
                - Eis aqui... O meu filho...  – ele disse, sorrindo.
                E aquela criança, mais tarde, seria nomeada:
                Conde Draco.

NOVO ROMANCE de VALDIR LUCIANO

Bom, já estava na hora de postar uma história longa, cansativa de ler - e de escrever...

Já postei histórias de açougueiros psicopatas, de malucos que atacam na internet, de zeladores que enterram mulheres vivas, de canibais que ceiam pessoas no natal...

Agora está na hora de escrever algo mais... Vampiresco, não? :D

Pois então... Para a felicidade de alguns - e tristeza de outros - eu postarei a história que tanto comentava com vocês... Sim, aquela do vampiro que se apaixona por uma mulher - bem clichê, não?

Mas não se preocupem. A história principal não é sobre um romance vampiresco rsrs... Tratarei de postar à vocês uma VERDADEIRA HISTÓRIA SOBRE VAMPIROS QUE NÃO BRILHAM NO SOL, NÃO SÃO METROSSEXUAIS E REJEITAM SUAS MULHERES COM MEDO DE MORDÊ-LAS!!!!!

Bom, posso garantir que a história não será copiada de Crepúsculo...

Como eu curto muito a série 'The Vampire Diaries' - que é simplesmente foda!! - vos lembrará um pouco dela. Mas digo novamente: Não se preocupem. Confiem em mim. Sei que acabarão gostando e lendo todas as tardes um novo capítulo desse romance que ainda não possui um fim...

Então, está marcado em - quer dizer, ainda não marquei a data de lançamento do primeiro capítulo, que será postado amanhã neste mesmo horário -. Pronto, falei rs...

Chamem seus amigos (as) e venham ler essa história fictícia no melhor estilo Vampiros Medievais - quer dizer, vampiros de verdade...


E NÃO SE ESQUEÇAM DO DIA 26 - sábado - O LANÇAMENTO DO MEU LIVROOOOOO...

Informações comigo :D

Até mais!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011



Peguem logo o convite de vocês e compareçam no dia 26 ao lançamento da antologia "Jogos Criminais 2" que conterá dois de meus famosos contos de terror!!


A entrada é gratuita!


Aguardo vocês!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Ceia de Natal - por Valdir Luciano


        

Os sinos em breve tocariam alegremente. A árvore de Natal, um pinheiro, tinha um tom verde reluzente; porém, ainda não estava decorada. Na TV, passava um desenho animado que também celebrava a data.
As luzes iluminavam a sala de estar, e a trilha sonora era alta o suficiente para cobrir certos sons. Certos e estranhos sons que vinham de um aposento não muito longe dali. Na verdade, há apenas alguns metros dali... Na cozinha.
Os gritos eram bloqueados pelo pano úmido de sangue, amarrado contra a boca daquela mulher. Ela estava em cima da mesa, presa por grossos cordões, seu corpo nu exposto. Os seios, o umbigo e a vagina estavam feridos e o couro cabeludo fora arrancado com brutalidade.
Simone, a vítima, arregalava os olhos e forçava a garganta para gritar com todas as suas forças. No entanto, o único som que saía era um gemido abafado e angustiante de uma mulher torturada sem piedade...
Sem motivos.
De repente, os pés de alguém surgiram caminhando em sua direção. Pertenciam a uma idosa. Ela segurava uma enorme faca de cozinha, vestia um avental branco que já não estava tão branco assim e possuía uma horrível aparência. O rosto era deformado, com sobrancelhas grossas, e assustadoramente enrugado, a dentição, podre e apenas os caninos estavam inteiros.
Simone remexeu-se de agonia, tentando escapar, gritar, dizer algo...
Xiiiiu... sussurrou a velha após colocar os dedos sobre os lábios. Está quase na hora, amor...
E estava mesmo. Eram exatas onze e 48 da noite. Os fogos iriam iluminar o horizonte, visto pelas janelas da pequena casa de tijolos, afastada da cidade. À sua frente, apenas uma estrada de terra. Ao lado, um veículo de cor rosa com os quatro pneus furados e a parte da frente destruída: o carro de Simone.
Na cozinha, a senhora juntou as cadeiras ao redor da extensa mesa de jantar. Em alguns segundos, duas crianças surgiram animadas uma menina e um menino , perguntando aos berros:
VAMOS COMER, MÃE? VAMOS COMER?
Claro, amores a idosa respondeu, enquanto afiava a faca. — Daqui a pouquinho. Vamos esperar o pai de vocês chegar, tudo bem?
As crianças assentiram.
Na TV, os sinos começaram a tocar.
O Natal estava prestes a ser celebrado.
Simone continuou se debatendo, mas todos os seus atos eram em vão. A idosa, encarando-a sorridente, arrancou o pano de sua boca. E, então, Simone gritou:
NÃAAAAAAAAAAAAAAAO!! NÃAAAAAAAAAAAAAO! POR FAVOR, POR FAVOR, POR FAVOOORR... DEUS... POR QUE ESTÁ FAZENDO ISSO COMIGO, SENHORA? POR QUÊ?! POR QUÊ?!
É Natal, meu anjo... ela respondeu. E, com a ponta da lâmina, tocou de leve o umbigo da vítima.
MÃE, MÃE, MÃE! EU QUERO A CABEÇA! o menino gritou.
Não, filho. A cabeça nós iremos pendurar na árvore depois...
Os olhos de Simone cintilaram e ela sentiu vertigem. Começou a vomitar.
De repente, a idosa ergueu a faca, mirou o espaço entre os seios da vítima e a golpeou. O sangue fluiu de imediato. Simone passou a tremer. Seus gritos tornaram-se mais altos. Pedia pela misericórdia de Deus, que aparentava não estar ali para salvá-la.
As crianças pulavam de alegria. Quando o sangue escorreu da mesa e atingiu o chão, elas avançaram para lambê-lo.
Não bebam tudo... disse a idosa, escolhendo um dos seios para vítima para apunhalar. Depois faremos um belo panetone com o que sobrar do sangue dela.
As crianças esfregavam-se no sangue e o lambiam como se ele fosse uma guloseima. Neste instante, um homem entrou no local. Trazia um grande saco preto, de plástico.
Após receber mais uma facada, Simone entrou em estado de choque e depois em convulsão. A baba escorria de sua boca e as lágrimas espalhavam-se por seu rosto.
Cheguei, amor disse o homem.
A seguir, ele colocou o saco no chão e o abriu. De seu interior, tirou pernas, braços, órgãos, cabeças... Com cuidado, deixou tudo sobre a mesa, ao lado do corpo quase sem vida de Simone.
A idosa largou a faca sobre a pia e, na sequência, retirou de um dos armários uma enorme e pesada marreta. Com ela, socou a cabeça de Simone. O impacto explodiu seus olhos e fez os ossos saltarem da pele e carne.
Depois levantou novamente a marreta... E bateu. Ergueu e bateu. Ergueu e bateu várias vezes... Até que o crânio da vítima se abriu e o cérebro, transformado numa gosma nojenta, desceu lentamente pelas laterais da cabeça.
O jantar está servido! — a idosa avisou. Foi aplaudida com euforia.
O relógio marcou meia-noite.
Distantes, os fogos de artifício subiram ao céu, os animadores da TV desejaram Feliz Natal, e aquela família rapidamente sentou-se ao redor da mesa farta. Cheia de sangue, tripas e gosmas irreconhecíveis ao ser humano.
Era um banquete.
O banquete do inferno.
Garfos e facas a postos. A idosa preferiu uma das coxas, o homem escolheu o seio que permanecera intocado e as crianças queriam tudo e mais um pouco. Logo havia carne fresca na boca, mastigada de modo faminto e apressado.
Mãe, me passa as tripas! exigiu o menino.

...

O dia amanheceu nublado, mas bonito. Na estrada de terra, uma caminhonete vinha em ritmo lento.
As árvores estavam à direita e à esquerda, numa atmosfera densa e verde. Ele avistou, adiante, uma pequena casa de tijolos, rodeada por cercas de madeira.
O automóvel parou de repente.
PORRA! gritou César, o motorista, irritado.
Ele saiu e observou os pneus: tinham sido perfurados por finos pregos deixados na estrada. Olhou para o céu e questionou-se do porquê de tudo aquilo estar acontecendo exatamente no dia de Natal.
O jeito era pedir ajuda. Em frente à casa de tijolos, ele bateu palmas.
Ninguém apareceu.
Bateu novamente e, em seguida, uma idosa abriu a porta.
Posso ajudar, moço?
Acho que pode. Os pneus do meu carro estão furados, me esqueci de recarregar a bateria do celular e preciso chamar o guincho. Vocês têm telefone?
O silêncio pairou sobre o lugar. A mulher mostrou-se pensativa. Ao seu lado, um homem surgiu e cochichou algo em seu ouvido. Na sala, duas crianças um menino e uma menina corriam em volta da grande árvore de Natal agora decorada. Braços e pernas estavam amarrados nos galhos, sangue coagulado fazia as vezes de neve, misturando-se ao verde do pinheiro, e várias cabeças estavam penduradas como se fossem bolinhas coloridas. Entre elas, estava a de Simone, cujos olhos mantinham-se abertos e vidrados.
Simpática, a idosa acenou para César.
Sim, pode entrar!
Ele foi convidado para o almoço... Só não sabia que seria a própria refeição.
Assim que entrou na casa, a porta se fechou atrás dele.
Feliz Natal.
FIM.

Escrito por Valdir Luciano, 2011

                 

terça-feira, 8 de novembro de 2011

E ai, como estão?
Desculpem estar falando nessa gíria de malandro - apesar de ser malandro -. Mas é que estou bem feliz mesmo, e me porto assim quando estou feliz.

Feliz? Mas por que feliz?

Por que? Querem mesmo saber?

Tá bom...

"MEU LIVRO VAI SER PUBLICADO, PORRA!!" :D


Isso mesmo, vocês não leram errado. Não me azucrinem porque não estou ficando louco. É a pura verdade:


A famosa e milagrosa editora Andross contribuiu muito para que meu sonho de criança fosse realizado: Eles leram, avaliaram e aprovaram os meus dois contos - O Zelador e O Açougueiro -, que serão publicados no dia 26 de novembro como conto dentro do segundo volume da antologia "Jogos Criminais".


Haverá um evento neste dia - que cairá num sábado -. O endereço é esse:


DATA: 26 de novembro de 2011, das 15h às 18h
LOCALChina Trade Center- Rua Pamplona, 518, São Paulo, SP (Próximo à estação Trianon Masp do metrô).

A entrada é gratuíta: Basta dizer que veio para assistir ao evento e diga meu nome - procure no blog rs -. Pronto: Você estará pronto para receber um autógrafo - não tão famoso - de um escritor amador que acaba de realizar um sonho: Ser reconhecido  
Nem tenho palavras para agradecer a todos vocês, leitores e escritores, que me incentivaram até este presente momento a continuar escrevendo. Pois, sem vocês, minha estima nunca seria alta e eu jamais conseguiria publicar um conto que vocês não avaliassem.


Vocês merecem esse prêmio e todas as reverências.

É claro que não poderei dar um livro grátis para cada um: R$ 19,90 será o custo da obra no dia do lançamento e R$ 39,90 será o preço oficial nas lojas e em minhas mãos.

Espero que todos possam comprar, ou comparecer ao evento.

Agora terei que dormir. Está tarde e amanhã eu trabalho. Quando voltar, postarei meu novo conto que marcará o retorno de Valdir Luciano ao Blog.

Valeu mesmo e boa noite. Durmam bem - e aos que forem ficar acordados de gandaia, vendo coisas indecentes... Boa sorte... E cuidado com vírus e hackers rs...

Abraço!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

VOLTEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEII :D

Finalmente, depois de tantos meses - pareceram anos -, eu apareci rsrs...
Motivos: Trabalho, trabalho e trabalho.
E ainda continuo trabalhando - muito, muito mesmo -. Porém, chego todas as noites em casa e fico navegando na internet. E como estava com bastante saudade de postar contos - e fofocas - neste canto, resolvi voltar...

Como vocês têm passado?
Espero que bem.
O fim do ano está próximo, e nada melhor do que contos que celebram esses momentos marcantes...
Contos de terror, claro rsrs...

A partir de amanhã, novos contos chegarão neste blog. Vamos dar uma upada nele, divulgá-lo para que todos reconheçam meu trabalho.

E mais: Tenho uma super novidade para contar a vocês. Mas só amanhã, em.

Então, boa noite e amanhã recomeçaremos nossas rotinas de blogueiros.
Obrigado e até mais!